sábado, 26 de fevereiro de 2011

A bula do viagra

— Vai, Horácio. Toma logo!
— Eu não tomo nada sem antes ler a bula. Cadê meus óculos?
— Pendurados no seu pescoço.
— Isso é ridículo, Maria Helena. Ridículo.
— Então todos os homens da sua idade são ridículos. Porque todos estão tomando. E não me puxa esse lençol, fazendo o favor. Olha aí o bololô que você me faz nas cobertas.
— A humanidade conseguiu crescer e se multiplicar durante milênios sem isso. Nós dois crescemos e nos multiplicamos sem isso. Taí o Pedro Paulo, taí o Zé Augusto que não me deixam mentir. Fora aquele aborto que você fez.
— Horácio, eu não vou discutir isso com você agora. Toma logo esse negócio.
— Isso aqui faz mal pro coração, sabia? Um monte de gente já morreu tentando dar uma trepadinha farmacêutica.
— Foi por uma boa causa. E não faz mal coisa nenhuma. Só pra quem é cardíaco e toma remédio. Você não é cardíaco. Nem coração você tem mais.
— Não começa, Maria Helena, não começa.
— Pode ficar sossegado que você não vai morrer do coração por causa dessa pilulinha. Eu vi num programa do GNT um velhinho de 92 anos que toma isso todo dia.
— Sério?
— Preciso de sexo, Horácio.
— Mas hoje é segunda, Maria Helena...
— Quero trepar. Foder. Ser comida por um macho de pau duro.
— Francamente, Maria Helena, que boca. Parece que saiu da zona.
— Quero ser penetrada, quero gozar.
— O sexo é uma ditadura, Maria Helena. A gente tá na idade de se livrar dela.
— Saudades da dita dura. Olha só, você me fez fazer um trocadilho de merda.
— Além do mais, Maria Helena, nós já tivemos um número mais do que suficiente de relações sexuais na vida, por qualquer padrão de referência, nacional ou estrangeiro. A quantidade de esperma que eu já gastei nesses anos todos com você dava pra encher a piscina aqui do prédio.
— Com o esperma que você ordenhou manualmente, talvez. O que o senhor gastou comigo não daria nem pra encher o bidê aqui de casa. Um penico, talvez. Até a metade.
— Maria Helenaaaa...
— E faz quase um ano que não pinga uma gota lá dentro!
— Sossega o facho, mulher. Vai fazer ioga, tai chi chuan. Já ouviu falar em feng shui, bonsai, shiatsu? Arranja um cachorro. Quer um cachorro? Um salsichinha?
— Quero um salsichão, Horácio. Olha aí: outra piadinha infame.
— É porque você está com ideia fixa nessa porcaria.
— Que porcaria?
— O sexo, Maria Helena, o sexo.
— Sabe o que mais que deu naquele programa sobre sexo, Horácio?
— Não estou interessado.
— Deu que as mulheres com vida sexual ativa têm muito menos chance de ter câncer. É científico.
— Come brócolis que é a mesma coisa, Maria Helena. Protege contra tudo que é câncer. Também é científico, sabia? E puxado no azeite, com alho, fica uma delícia.
— A que ponto chegamos, Horácio. Eu falando de sexo e você me vem com brócolis puxado no azeite!
— Com alho.
— Faça-me o favor, Horácio!
— Maria Helena, escuta aqui, você já tem 50 anos, minha filha, dois filhos adultos, já tirou um ovário, já...
— Não fiz 50 ainda. Não vem não. E o que é que filho e ovário têm a ver com sexo?
— Maria Helena, me escuta. Depois de uma certa idade as mulheres não precisam mais de sexo.
— Ah, não? Quem decidiu isso?
— Sexo nessa idade é pras imaturas. Pras deslumbradas, pras iludidas que não sabem envelhecer com dignidade.
— Prefiro envelhecer com orgasmos.
— O que é que o Freud não diria de você, Maria Helena.
— E de você, então, Horácio? No mínimo, que você virou gay depois de velho. Boiola.
— Maria Helena! Faça-me o favor. Eu tenho que ouvir isso na minha própria casa, na minha própria cama, diante
da minha própria televisão?
— Aliás, gay gosta de trepar. É o que eles mais gostam de fazer. Você virou outra coisa, sei lá o quê. Um pinguim de geladeira, talvez.
— Maria Helena, dá um tempo, tá? Tenho mais o que fazer.
— Fazer? Essa é boa. O que é que um funcionário público aposentado com salário integral tem pra fazer na vida, posso saber?
— Sem comentários, Maria Helena, sem comentários.
— Tá bom, sem comentários. Bota os óculos e lê duma vez essa bendita bula.
— Só que precisa de dois óculos pra ler isso. Olha só o tamanhico da letra. Se é um negócio pra velho, deviam botar uma letra bem grande. Pelo menos isso. Vira o foco do abajur para cá... assim... melhorou? Abaixa essa televisão também. Não consigo me concentrar ouvindo novela. Mais. Mais um pouco.
— Pronto, patrãozinho. Sem som. Vai, lê duma vez.
— O princípio ativo do medicamento é o citrato de sildenafil.
— Sei.
— Veículos excipientes: celulose microcristalina...
— Celulose vem da madeira. Pau, portanto. Bom sinal.
— Onde foi parar a sua pouca educação, Maria Helena?
— Vai lendo, Horácio. Depois conversamos sobre a minha pouca educação.
— Cros... camelose sádica. Croscamelose. Castrepa, Maria Helena. Recuso-me a tomar um troço com esse nome. Deve ser alguma secreção de camelo. Se não for coisa pior.
— Não é camelose. Num tá vendo aí? É caRmelose. Deve ser algum adoçante artificial. Pro seu pau ficar doce, meu bem.
— Putz. Só rindo mesmo. A menopausa acabou com a sua lucidez, Maria Helena.
— Troco toda a lucidez do mundo por um pau tinindo de tesão por mim.
— Absurdo, absurdo.
— Que mais, que mais, Horácio?
— Dióxido de titânio.
— Ah, titânio. Pro negócio ficar bem duro.
— índigo carmim...
— índigo? Deve ser o que dá o azul da pilulinha.
— Será que esse negócio não vai deixar o meu pau azul, Maria Helena?
— E daí, se deixar? Você não sai por aí exibindo o seu pênis, que eu saiba. Ou sai?
— Mas, e se eu for a um mictório público? o que é que o cara ao lado não vai pensar do meu pinto azul?
— Diz que você é um alienígena, ora bolas. Que o seu corpo está pouco a pouco se adaptando à Terra, que ainda faltam alguns detalhes. Ou explica que você é um nobre, de sangue e pinto azul. Ou não diz nada, ora bolas. Acaba de mijar, guarda o pinto azul e vai embora, pô.
— Escuta. Agora vem a parte que explica como esse petardo funciona.
— Isso. Quero ver esse petardo funcionando direitinho.
— Presta atenção. "O óxido nítrico, responsável pela ereção do pênis, ativa a enzima guanilato ciclase, que, por sua vez, induz um aumento dos níveis de monofosfato de guanosina cíclico, produzindo um relaxamento da musculatura lisa dos corpos cavernosos do pênis e permitindo assim o influxo de sangue:' Cacete. Corpos cavernosos. Já pensou, Maria Helena? Corpos cavernosos sendo inundados de sangue? Puro Zé do Caixão.
— Corpo cavernoso só pode ser herança do homem das cavernas. Vocês homens evoluem muito lentamente.
— Para de viajar, Maria Helena. Parece que fumou maconha.
— Não era má ideia. Pra relaxar. Vou roubar do Pedro Paulo. Eu sei onde ele esconde. Podíamos fumar juntos.
— Eu já tô relaxado. Tô até com sono, pra falar a verdade.
— Lê, lê, lê, lê aí. ....Você já dormiu tudo a que tinha direito nessa vida.
— Vou ler. "Todavia, o sildenafil não exerce um efeito relaxante diretamente sobre os corpos cavernosos..."
— Não?
— Não, Maria Helena. Ele apenas "aumenta o efeito relaxante do óxido nítrico através da inibição da fosfodiesterase-5, a qual" — veja bem, Maria Helena, veja bem — "a qual é a responsável, pela degradação do monofosfato de guanosina cíclico no corpo cavernoso?". Ouviu isso? Degradação, Maria Helena, dentro dos meus próprios corpos cavernosos. Degradante..
— Degradante é pau mole.
— Olha o nível, Maria Helena, olha o nível. Vamos ver os efeitos colaterais. Olha lá: dor de cabeça. Você sabe muito bem que se tem uma coisa que eu não suporto na vida é dor de cabeça.
— Na cultura judaico-cristã é assim mesmo, Horácio. Pra cabeça de baixo gozar, a de cima tem que padecer.
— Não me venha com essa sua erudição de internet, Maria Helena. Estamos off-line.
— Deixa de ser criança, Horácio. Se der dor de cabeça você toma um Tylenol, reza uma ave-maria, canta o "Hava Naguila"; que passa.
— Outro efeito colateral: rubor. Rá, rá. Vou ficar com cara de quê, Maria Helena? De camarão no espeto?
— Se for camarão com espeto, tá ótimo. Que mais, que mais?
— Enjoos. Ó céus. Enjoos...
— Você sempre foi um tipo enjoado, Horácio. Ninguém vai notar a diferença.
— Vamos ver o que mais... hum... dispepsia. Que lindo. Vou trepar arrotando na sua cara.
— Você me come por trás. Arrota na minha nuca.
— É brincadeira... É essa a sua ideia de amor, Maria Helena?
— Isso não tem nada a ver com amor, Horácio. Já disse: é profilaxia contra o câncer. E arrotar, você já arrota mesmo o dia inteiro, sem a menor cerimônia, na mesa, na sala, em qualquer lugar.
— Como se você não arrotasse, Maria Helena.
— Mas não fico trombeteando os meus arrotos. Isso é coisa de machão broxa. Em vez de trepar com a esposa, fica arrotando alto pra se sentir o cara do pedaço.
— Como você é simplória, Maria Helena, como você é... menor. Desculpe, mas acho que o seu cérebro anda encolhendo, sabia? Ou mofando. Ou as duas coisas
— Vai, Horácio, chega de conversa mole. E de pau idem. Pula os efeitos colaterais.
— Como, "pula os efeitos colaterais"? É porque não é você quem vai tomar essa meleca, né? Vou ler até o fim. Os efeitos colaterais são a parte mais importante. Olha lá: gases. Que é que tá rindo aí?
— Do efeito cu-lateral. Desculpa. Esse foi de propósito. Não aguentei.
— Admiro seu humor refinado, Maria Helena. Torna você uma mulher tão mais sedutora, sabia?
— Obrigada, Horácio.'Agora, quanto aos seus gases, pode relaxar o esfíncter, meu filho. Numa boa. Tô tão acostumada que até sinto falta quando estou sozinha. Sério. Fico pensando: Ah, se o Horácio estivesse aqui agora pra soltar uma bufa de feijoada com cerveja na minha cara...
— Maria Helena, qualquer dia você vai ganhar o Oscar da vulgaridade universal.
— Vou dedicar a você.
— Vamos ver que mais temos aqui em matéria de efeitos colaterais. Ah! Congestão nasal. Que gracinha. Vou ficar fanho, que nem o Donald. Qüém qüém qüém.
— Um pateta com voz de pato. Perfeito.
— Ridículo. Absurdo. Idiota.
— Ridículo você já é, Horácio. E quem não é? Além do mais, é só calar a boca que você não fica fanho.
— Ah, tá. E se eu quiser falar alguma coisa na hora?
— Você não diz nada de interessante há mais de dez anos, Horácio. Vai dizer justo na hora de trepar?
— Eu não nasci para dizer coisas interessantes a você, Maria Helena.
— Já percebi.
— Hum. Ouve só: diarreia!
— Quê?
— É outro efeito colateral dessa bomba aqui. Fala sério, Maria Helena. Isto aqui é um veneno. Não sei como eles vendem sem receita.
— Deixa de ser pueril, Horácio. Magina se alguém vai ter todos os efeitos colaterais ao mesmo tempo. No máximo um ou dois.
— A caganeira e os arrotos, por exemplo? Ou a ânsia de vômito e os gases?
— Faz um cocozinho o antes. Pra esvaziar. agora, Horácio. Eu espero.
— Eu não estou com vontade de fazer cocozinho nenhum, Maria Helena. Faça-me o favor. E olha aqui, mais um efeito colateral: visão turva.
— Você bota os seus óculos de leitura. E que tanto você quer ver que já não viu?
— Maria Helena, você não entendeu? Essa droga perturba seriamente a visão. Vou ficar cego por sei lá quantas horas, quantos dias. E tudo por causa de uma reles trepadinha? E se a minha visão não voltar? Vou andar de bengala branca pro resto da vida?
— Pode deixar que eu guio a sua bengala, Horácio. Olha, pensa no lado bom da cegueira: você vai poder me imaginar 20 anos mais moça. Trinta, se quiser.
— Maria Helena, desisto. Não vou tomar essa porcaria e tá acabado.
— Dá aqui essa cartela, Horácio. Abre a boca. Pronto. Engole. Olha a água aqui. Isso. Que foi? Engasgou, amor?! Tosse pra lá, ô! Me borrifou toda! Que nojo! Quer . que bata nas suas costas? Ai, meu Deus! Horácio? Você está bem? Respira fundo! Isso, isso... E aí, amor? Melhorou? Morrer afogado num copo d'água ia ser idiota demais, até prum cara como você.
— Arrr! E com essa pílula monstruosa entalada na garganta, ainda por cima! Ufff! Me dá mais água.
— Quanto tempo isso aí demora pra bater?
— Isso aí o quê?
— A pílula, Horácio, a pílula.
— E eu sei lá?
— Vê na bula, Horácio.
— Hum... tá aqui: 30 minutos.
— Ótimo. Dá tempo de ver o fim da minha novela.

quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011

A galinha

Nuna granja, uma galinha se destaca de todas as outras por seu espírito de aventura e ousadia. Não tinha limites e andava por onde queria.O dono, porém, esava aborrecido com ela. Suas atitudes estavam contagiando as outras, que já a estavam copiando.
Um dia, elefincou um bambu no meio do campo e amarrou a galinha, com um barbante de dois metros. O mundo antes tão amplo que a ave possuia foi reduzido ao limite do fio. Ali, ciscando, comendo, dormindo, estabeleceu sua vida. De tanto andar nesse circulo, a grama dali fora desaparecendo. Era interresante ver delineado um circulo em volta dela. Do lado de fora, onde a galinha não podia chegar a grama verde, do lado de dentro só terra.
Depois deum tempo, o proprietário se compadeceu da ave, pois ela, tão inquieta e audaciosa era agora uma apática figura. então a soltou. Agora estava livre! Mas estranhamente, a galinha não ultrapassava o círculo que ela propria havia feito. Só ciscava dentro do limite imaginário. Olhava para o lado de fora, mas não tinha coragem sufuciente de se aventurar e chegar até lá. E assim foi até o fim.
Nascemos tendo nossos horizontes como limite, mas as pressões do dia-a-dia fazem com que aos poucos nossos pés fiquem presos a um chão chamado rotina. Há pessoas qu enfrentam crises violentas em suas vidas sem a coragem de tentar algo novo que seja capaz de tira-lás daquela situação. Admiram os que tem a ousadia de recomeçar, porem, elas mesmas buscam augum culpado e vão ficando dentro do seu"circulo".
O mercado sempre coroa com reconhecimento aqueles que inovam, criam, chamam a atenção.
O segredo do sucesso está na criatividade. Criar é pôr em prática algo que não existe.
é correr o risco. Isto é fato, mas como se pode saber o final da história se não se caminha até o fim?

terça-feira, 15 de fevereiro de 2011

A FÁBULA DA ÁGUIA E DA GALINHA



Esta é uma história que vem de um pequeno país da África Ocidental, Gana, narrada por um educador popular, James Aggrey, nos inícios deste século, quando se davam os embates pela descolonização. Oxalá nos faça pensar sempre a respeito.
"Era uma vez um camponês que foi à floresta vizinha apanhar um pássaro, a fim de mantê-lo cativo em casa. Conseguiu pegar um filhote de águia.
Colocou-o no galinheiro junto às galinhas. Cresceu como uma galinha.
Depois de cinco anos, esse homem recebeu em sua casa a visita de um naturalista.

Enquanto passeavam pelo jardim, disse o naturalista:
- Esse pássaro aí não é uma galinha. É uma águia.
- De fato, disse o homem.- É uma águia. Mas eu a criei como galinha. Ela não é mais águia. É uma galinha como as outras.
- Não, retrucou o naturalista.- Ela é e será sempre uma águia. Este coração a fará um dia voar às alturas.
- Não, insistiu o camponês. Ela virou galinha e jamais voará como águia.
Então decidiram fazer uma prova. O naturalista tomou a águia, ergueu-a bem alto e, desafiando-a, disse:
- Já que você de fato é uma águia, já que você pertence ao céu e não à terra, então abra suas asas e voe!
A águia ficou sentada sobre o braço estendido do naturalista. Olhava distraidamente ao redor. Viu as galinhas lá embaixo, ciscando grãos. E pulou para junto delas.
 O camponês comentou:
- Eu lhe disse, ela virou uma simples galinha!
- Não, tornou a insistir o naturalista. - Ela é uma águia. E uma águia sempre será uma águia. Vamos experimentar novamente amanhã.
No dia seguinte, o naturalista subiu com a águia no teto da casa.
Sussurrou-lhe:
- Águia, já que você é uma águia, abra suas asas e voe!
Mas, quando a águia viu lá embaixo as galinhas ciscando o chão, pulou e foi parar junto delas.
O camponês sorriu e voltou a carga:
- Eu havia lhe dito, ela virou galinha!
- Não, respondeu firmemente o naturalista. - Ela é águia e possui sempre um coração de águia. Vamos experimentar ainda uma última vez. Amanhã a farei voar.
No dia seguinte, o naturalista e o camponês levantaram bem cedo. Pegaram a  águia, levaram-na para o alto de uma montanha. O sol estava nascendo e
dourava os picos das montanhas.
O naturalista ergueu a águia para o alto e ordenou-lhe:
- Águia, já que você é uma águia, já que você pertence ao céu e não à terra, abra suas asas e voe!
A águia olhou ao redor. Tremia, como se experimentasse nova vida. Mas não voou. Então, o naturalista segurou-a firmemente, bem na direção do sol, de sorte que seus olhos pudessem se encher de claridade e ganhar as dimensões do vasto horizonte.
Foi quando ela abriu suas potentes asas.
Ergueu-se, soberana, sobre si mesma. E começou a voar, a voar para o alto e voar cada vez mais para o alto.
Voou. E nunca mais retornou."
Existem pessoas que nos fazem pensar como galinhas. E ainda até pensamos
que somos efetivamente galinhas. Porém é preciso ser águia. Abrir as asas e voar. Voar como as águias. E jamais se contentar com os grãos que jogam aos pés para ciscar.”  

A mensagem da Água

Masaru Emoto, cientista japonês, demonstrou como o efeito de determinados
sons, palavras, pensamentos, sentimentos alteram a estrutura molecular da água.
A técnica consiste em expor a água a esses agentes, congelá-la  e depois fotografar
os cristais que se formam com o congelamento.
Verificou que a molécula de água de uma nascente quando congelada era diferente...
 DA MOLÉCULA DE ÁGUA EM UM RIO POLUÍDO.



ENTRE AS VÁRIAS EXPERIÊNCIAS, O DR.  EMOTO COLOCOU ÁGUA ENTRE DOIS AUTO-FALANTES
QUE EMITIAM DIVERSOS SONS E, APÓS ALGUM TEMPO, CONGELOU A ÁGUA E FOTOGRAFOU
OS CRISTAIS QUE SE FORMARAM.
Molécula de água exposta à energia do som da Ária para corda em Sol, de Bach:

 A mesma molécula de água exposta ao som de um ROCK HEAVY METAL:
 Molécula de água exposta ao som de um “muito obrigado.”:
 Molécula de água exposta ao som de “UMA AMEAÇA DE MORTE”:
 Molécula de água exposta ao “SOM DA VOZ DE UM MILITAR TIRANO”:

 AMOR E ADMIRAÇÃO:
PASTORAIS DE BETHOVEN:

 Aos que buscam comprovação da atuação das terapias florais, 
os cristais d’água com essência de camomila
:


Nós, seres humanos, somos compostos de 70% de água!
Se um simples obrigado muda uma molécula de água, imaginem o que pode fazer as palavras que chegam
e emanam do ser humano, em nossos corpos carregados de água!!!
Preces em qualquer religião, palavras de amor de qualquer povo, fraternidade de qualquer cultura,
encorajamento de amigos, conselhos de amor e retidão de pais e professores.
Se acontece fora do nosso corpo, ocorrerá dentro dele também!
 
Da mesma forma, qualquer palavra resultado de um sentimento de ódio, inveja, vingança, etc...
carrega uma
energia e vibração má e destrutiva que é captada pela água, e também pelos líquidos
daqueles que recebem estas palavras, podendo resultar em doenças! 


Mas não só aos outros faz mal a palavra proferida, pois vibra mais forte naquele que a produziu,
causando mal maior nele próprio, captada em sua própria água orgânica!

Porém, se nossos pensamentos e sentimentos, antes de virarem palavras e ações, forem de amor,
verdade, retidão... conseguiremos  reestruturar nossas vidas, dando-lhes felicidade, saúde e beleza interior!
Qual a molécula que  nós queremos dentro de nós?
 A melécula dos bons sentimentos:
ou a dos sentimentos poluídos??
Reflita nisto: tomar água é necessário à vida, porém tê-la em uma vibração superior,
uma cristalização superior, depende principalmente de nós mesmos.
De nossos  pensamentos, sentimentos, e... palavras!

segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011

Tudo tem uma origem...



E quase um mind fuck... mas isso prova que toda expressão tem uma bela origem...

Frases famigeradas dos meus amigos

"Você quer que eu minta?"- Elisa, me explicando sobre a perca da virgindade.
"Chifre só é ruim se for nas pernas que não dá pra andar e na bunda que não dá pra sentar" -André, filosofando sobre ser corno ou não ser.
"Somos amendobobos!"-Bia descrevendo sua emoção ao ver o filme do Bob esponja
"Red Hot eu amo vocês!!"-Rosinha recitando seu mantra de vida.
"André seu cachorro eu não moro nas 5 bocas!!!!"- Suedna gritando com André, insistindo que não mora numa boca de fumo.
"Você quem sabe" - André irritando todos nós com sua frase de em cima do muro.
"Bokus!!!"-Bia cumprimentando André.
"Plaft!"-André cumprimentando Bia com um belíssimo estalo nas costas.
"André você só recebeu chaveiros de presente"- Patricío falando dos presentes de niver do André.
"Quer me ajudar? Me Dê a bunda!"- André sendo sincero com emoticon.
"Maracujá, tudo bom?"-Rosália cumprimentando André.
"GOMAAAAAAAAAAAAAAAAAAA!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!"-André devolvendo o cumprimento.
"Priscila não dá pra se namorar com um cara que não tem moto!"- nem vou dizer o nome da criatura.
"Televisão eu amo você, por que quando a internet se vai você é que me consola"- Bia filosofando no MSN.
"Vai pra uma porra que eu não moro em mandacaru!!!"-Suedna mudando de bairro de novo.
"O que é o que é um pontinho branco num show de havy-metal?"- Rogério tentando fazer piada.
"Tô sem ideias"- René falando o que se passa na sua cabeça durante o dia.
"Minha mente está vazia"- René medindo a profundidade dos seus pensamentos.
"Volta ás aulas... que cú cara!"-Betinho.
"Betinho você tem duas opções: ou você vai e compra a ração ou fica e é estuprado."- Eu mandando Betinho comprar a ração do Mó. De repente ele foi.
"Deus é dó maior e o Diabo é diminuto!"- Juh fazendo piada pra músico. (nunca entendi)
"Tô com preguiça"- Caio avisando sobre seu humor
"Me empreta uma caneta."- Caio chegando atrazado, com preguiça, bocejando, e isso no 1º dia de aula! O cara já não tem caneta no 1º dia doido!
"Uno!"- minha turma de ensino médio no intervalo.
"Não pô o carro do meu pai é celta."-kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk
"Relaxe"- Malyton me irritando pedindo pra eu não me estressar mais, e me estressando com essa frase!
"Anh tô não mulher...só to com ele por que ele me deve uma grana alta."- Abelha-rainha discutindo sobre paixões
"Comi uma lora muito gostosa"- Leon se pabulando
"E como saber quando a mulher tá no CIO?"-Ivo querendo saber técnicas e macetes do corpo feminino
"Tá bom então eu minto vai ser uma maravilha e não vai doer nada!" Elisa, me aterrorizando sobre a perca da virgindade.
...


Quando eu lembrar de mais alguma eu posto aqui!

domingo, 13 de fevereiro de 2011

Amnhã pode ser tarde demais!!!


Amanhã pode ser muito tarde
Para você dizer que ama,
Para você dizer que perdoa,
Para você dizer que desculpa,
Para você dizer que quer tentar de novo...

Amanhã pode ser muito tarde
Para você pedir perdão,
Para você dizer: Desculpe-me, o erro foi meu!...

O seu amor, amanhã, pode já ser inútil;
O seu perdão, amanhã, pode já não ser preciso;
A sua volta, amanhã, pode já não ser esperada;
A sua carta, amanhã, pode já não ser lida;
O seu carinho, amanhã, pode já não ser mais necessário;
O seu abraço, amanhã, pode já não encontrar outros braços...

Porque amanhã pode ser muito... muito tarde!
Não deixe para amanhã para dizer:
Eu amo você!
Estou com saudades de você!
Perdoe-me! Desculpe-me!
Esta flor é para você!
Você está tão bem!...

Não deixe para amanhã
O seu sorriso, O seu abraço,
O seu carinho, O seu trabalho,
O seu sonho, A sua ajuda...

Não deixe para amanhã para perguntar:
Por que você está triste?
O que há com você?
Ei!...Venha cá, vamos conversar...
Cadê o seu sorriso? Ainda tenho chance?...
Já percebeu que eu existo?
Por que não começamos de novo?
Estou com você. Sabe que pode contar comigo?
Cadê os seus sonhos?
Onde está a sua garra?...

Lembre-se: Amanhã pode ser tarde...muito tarde!
Procure. Vá atrás! Insista!
Tente mais uma vez!
Só hoje é definitivo!
Amanhã pode ser tarde...

Festival de anime-mangá mudiça!! lol



 Olha só o anuncio que vi lá no Orkut:

"Amigos e Amigas,foi anunciado a data do proximo evento de animes....

É com muito prazer que a equipe do Okinawa-PB vem divulgar a data do
nosso próximo evento. O Okinawa-PB 4 será realizado nos dias 19 e 20 de
Março de 2011, partir das 09:00h! O local escolhido para o evento desta
vez é o Colégio Líder, localizado na Rua Sao Paulo, 1440 - Bairro dos
Estados ( por trás da Epitácio Pessoa). O motivo de tal escolha se deve à
boa localização da escola e da grande disposição de escola em sediar um
evento em prol da cultura Japonesa. A entrada este ano custará 8 reais e
em breve anunciaremos os pontos para venda de ingressos antecipados.

Muito mais atrações!

Neste ano o público do Okinawa-PB poderá se divertir com a mesma infinidade
de atividades que já é uma marca registrada de nosso evento. Quiz, LARP,
Animes, Concurso de Cosplay, Games, Artes Marciais, Bandas, Card Games,
e muito mais! Em breve publicaremos a programação completa para que a
diversão esteja GARANTIDA!

Participação especial!


equipe do Okinawa-PB, com o intuito de melhorar cada vez mais a
qualidade do evento sem, porém, perder a diversão de vista como nossa
prioridade, trará este ano para o evento a ilustre dubladora Tânia
Gaidarji) que dentre diversos outros trabalhos, dublou a personagem
Bulma, da série animada Dragon Ball! Com esta convidada mais que
especial o evento terá uma cara nova este ano!

Novidades no Concurso de Cosplay!

Os Cosplayers de plantão podem se animar! A premiação do Concurso de
Cosplay do Okinawa-PB 4 para a categoria individual será uma vaga para a
seletiva da Yamato no Anime Friends em São Paulo! É isso mesmo! O
vencedor do Concurso de Cosplay, irá à São Paulo com tudo pago
(hospedagem, ida e volta) para disputar a seletiva da Yamato no Anime
Friends!

A categoria GRUPO também não foi esquecida. Como forma
de premiar o esforço daqueles que montam uma apresentação em grupo e
incentivar a criação de novos grupos, iremos premiar com R$ 500,00 o
grupo vencedor do concurso de cosplay!"


E ai vcs vão? eu já estou lá!